domingo, 2 de março de 2014

Diário de um Folião - Dia 1# Sábado

Foi um dia louco. Eu sei que o Carnaval é só na Terça-feira, e que era só Sábado, mas a folia tem vindo a tomar conta de mim a um ritmo alucinante.
Nem os meus pais me reconhecem.
Passei a tarde em casa a ver filmes de acção com o Ingmar Bergman. A meio da tarde a folia era tão grande que entrei numa espiral de loucura e os meus pais apanharam-me a beber um chá. De uma caneca. Sem açúcar. Chamaram-me à atenção, mas era mais forte do que eu. O ambiente de folia cresce dentro de mim a cada segundo. E o ambiente carnavalesco vai surgindo.
À noite saí de casa. Logo a seguir ao jantar. Nem esperei que acabasse a digestão. E fui a um centro comercial com um amigo.
Um centro comercial cheio de gente mascarada. E senti-me tão folião. Senti-me entre iguais. Eu com o meu nariz de palhaço da operação nariz vermelho, e vários Super-Homens de botas, e sevilhanas africanas com um casaco comprido fechado até acima... Enfim. Carnaval.
Como tenho uma constituição frágil, quando cheguei a casa - de madrugada - já ia tocado. Pelo vento. Nunca tinha chegado depois das 23:30 e senti-me extremamente folião por a minha mãe não ter dito nada por ter chegado a casa às 00:30.
Ainda faltam vários dias e a continuar assim não sei que actos de folia irei cometer até ao final deste Carnaval. Sinto-me num ponto sem retorno.

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